Propionato de Testosterona: o que é, ciclo e efeitos colaterais

Aprenda tudo sobre o anabolizante propionato de testosterona. Saiba seus efeitos colaterais, uso, suas características e combinações.


(Propionato de Testosterona- Strong-X Labs)

Para falarmos de propionato de testo, precisamos falar de testosterona, pois nada mais é do que uma modificação na testosterona original, que deu origem ao propionato de testosterona.

A testosterona é um hormônio produzido de maneira endógena tanto em homens (nos testículos), quanto mulheres (nos ovários) e é responsável por funções que variam desde as características androgênicas até as características anabólicas nos indivíduos.

Com diferentes níveis de produção, a testosterona demonstra uma maior quantidade em homens, motivo pelo qual ocorrem as grandes diferenças entre o sexo masculino e feminino. 

Entre essas diferenças, além das androgênicas, podemos citar as anabólicas e isso é um dos motivos que justifica que homens possuem maior quantidade de massa muscular, menor percentual de gordura corpórea, maior desempenho físico e um metabolismo mais rápido (apesar de nem todo caso ser via de regra).

Apesar de toda essa eficiência e todas essas funções, a testosterona é um hormônio fraco, o qual possui ação de apenas algumas horas no corpo. Por essa característica de baixa duração no corpo, com a tecnologia, tornou-se possível a modificação de sua molécula inserindo alguns ésteres de diferentes características, proporcionando também diferentes características à testosterona.

As características do propionato de testosterona

Mesmo sendo produzida de maneira endógena (interno), a testosterona não é suficiente para promover ganhos avassaladores. Assim, normalmente, atletas que buscam o alto rendimento e/ou o brusco aumento da massa muscular, recorrem a meios exógenos (externos) os quais fazem seus níveis aumentarem significativamente no corpo e gerar os efeitos desejados.

A testosterona possui um ratio de anabolismo e androgenismo de 1:1, significando que ela é tanto androgênica quanto anabólica na mesma proporção.

O propionato de testosterona é capaz de aumentar os níveis de nitrogênio no músculo, significando maior anabolismo, é capaz de aumentar os níveis de IGF-1, que melhora tanto aspectos hipertróficos quanto hiperplásicos, aumentar os níveis de GH, entre outros.

A testosterona pode ser convertida em estrógeno, pela enzima aromatase ou pode ser convertida, através da enzima 5-alfa-redutase, em dihidrotestosterona, mais conhecido como DHT.

Dessa forma, torna-se interessante que algum inibidor de aromatase seja utilizado durante e após o ciclo de testosterona, tal qual o Arimidex ou o próprio Letrozol. Em muitos casos, alguns usuários utilizam Finasterida para reduzir a conversão em DHT (que não é anabólica ao músculo, mas altamente androgênica ao corpo). 

Porém, sabe-se que o uso de Finasterida não é recomendado na maioria dos casos.

O que faz do propionato de testosterona uma droga diferente? Com o que ela pode ser combinada?

O propionato de testosterona nada mais é do que a testosterona com éster de propionato. Sendo assim, esse éster serve para aumentar a meia-vida da substância. Entretanto, esse é um éster de meia-vida curta, de aproximadamente 1-2 dias.

Portanto, seu aumento não é significativo, sendo necessárias várias doses por dia. Porém ele é muito menos propenso a causar problemas relacionados a aromatização, por se ligar por um curto tempo com os receptores androgênicos. 

Dessa forma, evitando problemas como retenção hídrica e dando uma ótima qualidade muscular, é uma droga altamente eficaz em períodos de redução de gordura corpórea e/ou pré-competição.

Entre as muitas combinações que podem ser feitas, estão desde as que visam ganhos em offseason até as fases de pré-competição, demonstrando sua versatilidade. 

Ela pode ser combinada basicamente com quaisquer outras drogas, inclusive com outras testosteronas, servindo como um start up em ciclos diversos. 

Quando combinado com stanozolol ou boldenona pode construir ganhos sólidos em um shape seco e denso.

Suas dosagens podem variar desde aplicações de 100mg a cada dois dias e pode ser aumentada em doses mais cavalares, passando de 1g na semana.

Mulheres costumam utilizar em dosagens de 50mg. Mas o risco de virilização ainda é extremamente alto.

Os efeitos colaterais do propionato de testosterona

Entre os efeitos colaterais, devido a sua conversão em estrógeno e DHT, podemos citar:
  • Acne;
  • Retenção hídrica;
  • Ginecomastia;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Redução da libido;
  • Aumento dos níveis séricos de colesterol;
  • Dor no local após a aplicação;
  • Supressão do eixo.

Para isso, é fundamental o uso de proteções durante e após o ciclo, além de drogas que possam estabilizar rapidamente o eixo. 

O uso de HCG pode ser considerado apenas se o LH estiver altamente suprimido, assim como se ela for misturada em ciclos longos com drogas que reduzem significativamente o LH.

Perfil do propionato de testosterona:

  • Nome molecular: 4-androstene-3-one, 17beta-ol (Testosterona base + Éster de propionato)
  • Peso molecular (base): 288.429
  • Peso molecular (éster): 74.0792
  • Fórmula (base): C19 H28 O2
  • Fórmula (éster): C3H6O2
  • Ponto de fusão (base): 155
  • Ponto de fusão (éster): 21C
  • Produtores: Vários
  • Dose efetiva (Homens): 350-2000mg+/semana
  • Dose efetiva (Mulheres): 50-100mgs/semana
  • Meia-Vida: 2-3 dias
  • Tempo de detecção: 2-3 semanas
  • Anabolismo/Androgenismo ratio: 100/100.


Importante: Não recomendamos qualquer uso de quaisquer substâncias! Consulte sempre um profissional competente. Este artigo é apenas para conhecimento.

Comentários

Postagens mais visitadas